"Tenho de estar com uma mulher de cada continente, pelo menos", dizia-me um amigo em amena cavaqueira numa tarde passada numa esplanada em pleno dia de sol.
"Não posso concordar." - respondi -"Tem de ser todas as nacionalidades. É dificil, mas um Homem deve, pelo menos, tentar."
"Aprendias uma série linguas." - fez ainda questão de frisar o meu amigo, em tom efusivo e bem disposto.
A minha ambição nessa tarde é algo que me tem perseguido ultimamente.
Existem uma séria de dificuldade inerentes a esse propósito: as diferentes culturas, o gasto em viagens (hoje em ainda facilitadas pela globalização e, mais ainda, pelos programas Erasmus), a falta de preservativos no Mundo inteiro para cumprir este objectivo, o facto de se correr sérios riscos de vida em alguns lugares do Mundo, entre outras situações fáceis de enumerar, há uma que não posso concordar: a língua, como referiu esse meu amigo.
A língua, esse órgão muscular localizado na parte ventral da boca, ou o idioma falado por seres humanos não é concerteza o problema.
A atracção entre Homens e Mulheres acontece em qualquer lugar e a qualquer hora.
E aí a lingua universal (como é óbvio que não é o inglês) "fala"...e bem.
São todas (estou a falar das línguas), universalmente, iguais.
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