quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Como disse alguem...
"Nao procures o Principe Encantado... Procura antes o Lobo Mau: ouve-te melhor, vê-te melhor e ainda te come!"
ELOGIO AO AMOR PURO - Por Miguel Esteves Cardoso, o verdadeiro
Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem
uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se
uma questão
prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,
ficam
"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor
doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de
compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um
gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a
tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um
cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é
uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o
intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da
tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada,
abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e
da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é
para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor
puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O
amor não se percebe. Não dá para
perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a
nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha,
não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o
coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das
mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é
ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para
perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e
não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas
mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
(recebido por email)
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem
uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se
uma questão
prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,
ficam
"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor
doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de
compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um
gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a
tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um
cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é
uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o
intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da
tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada,
abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e
da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é
para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor
puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O
amor não se percebe. Não dá para
perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a
nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha,
não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o
coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das
mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é
ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para
perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e
não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas
mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
(recebido por email)
Sobre medo e insegurança
A malta esteve longe e parada durante muito tempo...
No outro dia li no blog duma das nossas leitoras algo sobre este tema, mesmo se o post já era antigo achei que devia responder, para que não restem duvidas!!!
Nada mais errado que pensar que os relacionamentos acabam porque nós gajos temos inveja ou ficamos inseguros pelo sucesso da nossa parceira!
Pode parecer um disparate o que vou dizer a seguir, mas vamos fazer uma pequena analepse para se perceber melhor onde quero chegar...
Estamos no inicio do século passado e as mulheres começam a lutar pela igualdade de direitos e a emanciparem-se por esse Mundo fora, culminando no pós-guerra com a conquista de todos esses objectivos, ganham do direito a saírem de casa, largando o papel que tinham nas famílias e passando a ter carreiras. Isto tudo fruto do enorme esforço de guerra que foi necessário e da ausência quase total de mão de obra masculina que se encontrava a combater. Até aqui não há nada a dizer, e acho muito bem que assim seja, mas esqueceram-se que alguém tinha que tratar da família, papel que outrora lhes cabia. Quem será esse alguém?
Ainda hoje a resposta está para ser descoberta... ou se calhar a resposta já foi dada por sociedades mais avançadas como os países nórdicos em que se deu já hoje a inversão total de papéis, ou seja, as mulheres vão trabalhar e ganhar dinheiro para sustentar a família e os homens ficam em casa a cuidar da mesma! Por mim, perfeito! Aliás se é isso que querem, pode ser já amanhã, não me importo nada!
O problema é que as mulheres hoje querem ter carreira, mas querem que os homens também a tenham e aqui entra a verdadeira incompatibilidade, numa família sã e num lar sereno só um dos pares é que deve trabalhar, pois a educação dos filhos e a lida da casa deve ser uma tarefa igualmente reconhecida e a full time! Infelizmente isso não acontece, e temos hoje as novas gerações, nascidas das famílias com ambos os pais com carreira, em que os valores e a educação se perde ou deteriora...
Claro que virá a desculpa de que se as tarefas forem partilhadas ambos podem conseguir uma carreira, mas porque é que isso há-de ser assim? Que mal tem cada um ter as suas ocupações? Sejam elas profissionais ou familiares? Não há vergonha nenhuma em ficar em casa com a família, antes pelo contrario!! Amam os vossos patrões? Ou amam a vossa família? Porque é que uma tarefa tem que ser "superior" socialmente a outra?
O segundo ponto desta questão é ainda mais giro e polémico e vai talvez mais dirigido para uma resposta simples ao referido blog... Nós não temos medo do vosso sucesso, aliás, atire a primeira pedra quem for o gajo que não sonha andar de descapotável ao lado de uma empresária de prestígio e sucesso?!
O problema não é esse! O problema é mais uma vez vosso... é uma questão de cama! As gajas que trabalham muito, normalmente perdem vontade e libido! Passam a vida cansadas, as dores de cabeça aumentam, etc...É sinistro mas é verdade! A maior parte dos meus amigos nessas situações, em que eles trabalham e elas também, eles chegam a casa cheios de tesão e com vontade de saltar para cima da gaja, e elas chegam com a já famosa "cara de trabalho" o pesadelo de qualquer gajo, e que inevitavelmente leva à ruína qualquer relação. Como não compreendem que a melhor maneira de relaxar depois do trabalho é mandar uma bruta queca?!
Por fim pode haver alguns casos, poucos, em que os gajos, eventualmente tenham inveja do sucesso da parceira, mas são casos muito muito raros, até porque quanto mais dinheiro vocês tiverem menos gastamos nós...com vocês!!!
Le Marquis
No outro dia li no blog duma das nossas leitoras algo sobre este tema, mesmo se o post já era antigo achei que devia responder, para que não restem duvidas!!!
Nada mais errado que pensar que os relacionamentos acabam porque nós gajos temos inveja ou ficamos inseguros pelo sucesso da nossa parceira!
Pode parecer um disparate o que vou dizer a seguir, mas vamos fazer uma pequena analepse para se perceber melhor onde quero chegar...
Estamos no inicio do século passado e as mulheres começam a lutar pela igualdade de direitos e a emanciparem-se por esse Mundo fora, culminando no pós-guerra com a conquista de todos esses objectivos, ganham do direito a saírem de casa, largando o papel que tinham nas famílias e passando a ter carreiras. Isto tudo fruto do enorme esforço de guerra que foi necessário e da ausência quase total de mão de obra masculina que se encontrava a combater. Até aqui não há nada a dizer, e acho muito bem que assim seja, mas esqueceram-se que alguém tinha que tratar da família, papel que outrora lhes cabia. Quem será esse alguém?
Ainda hoje a resposta está para ser descoberta... ou se calhar a resposta já foi dada por sociedades mais avançadas como os países nórdicos em que se deu já hoje a inversão total de papéis, ou seja, as mulheres vão trabalhar e ganhar dinheiro para sustentar a família e os homens ficam em casa a cuidar da mesma! Por mim, perfeito! Aliás se é isso que querem, pode ser já amanhã, não me importo nada!
O problema é que as mulheres hoje querem ter carreira, mas querem que os homens também a tenham e aqui entra a verdadeira incompatibilidade, numa família sã e num lar sereno só um dos pares é que deve trabalhar, pois a educação dos filhos e a lida da casa deve ser uma tarefa igualmente reconhecida e a full time! Infelizmente isso não acontece, e temos hoje as novas gerações, nascidas das famílias com ambos os pais com carreira, em que os valores e a educação se perde ou deteriora...
Claro que virá a desculpa de que se as tarefas forem partilhadas ambos podem conseguir uma carreira, mas porque é que isso há-de ser assim? Que mal tem cada um ter as suas ocupações? Sejam elas profissionais ou familiares? Não há vergonha nenhuma em ficar em casa com a família, antes pelo contrario!! Amam os vossos patrões? Ou amam a vossa família? Porque é que uma tarefa tem que ser "superior" socialmente a outra?
O segundo ponto desta questão é ainda mais giro e polémico e vai talvez mais dirigido para uma resposta simples ao referido blog... Nós não temos medo do vosso sucesso, aliás, atire a primeira pedra quem for o gajo que não sonha andar de descapotável ao lado de uma empresária de prestígio e sucesso?!
O problema não é esse! O problema é mais uma vez vosso... é uma questão de cama! As gajas que trabalham muito, normalmente perdem vontade e libido! Passam a vida cansadas, as dores de cabeça aumentam, etc...É sinistro mas é verdade! A maior parte dos meus amigos nessas situações, em que eles trabalham e elas também, eles chegam a casa cheios de tesão e com vontade de saltar para cima da gaja, e elas chegam com a já famosa "cara de trabalho" o pesadelo de qualquer gajo, e que inevitavelmente leva à ruína qualquer relação. Como não compreendem que a melhor maneira de relaxar depois do trabalho é mandar uma bruta queca?!
Por fim pode haver alguns casos, poucos, em que os gajos, eventualmente tenham inveja do sucesso da parceira, mas são casos muito muito raros, até porque quanto mais dinheiro vocês tiverem menos gastamos nós...com vocês!!!
Le Marquis
Sobre namoradas IV
O pior tipo será aquela que tem demasiado tempo livre... e passa a vida a controlar/sufocar um gajo...
Gajas no Verão... (e todo o ano?!)
Porque é que as gajas com as saias curtas, andam sempre a puxa-las para baixo?!
Sobre namoradas III
É certo e sabido que elas gostam de acessórios, a questão é saber se queres ser mais um...
Le Marquis
Le Marquis
Sobre namoradas II
No outro dia descobri qual é a melhor mensagem de sempre para se mandar a uma gaja, de madrugada, principalmente para ex namoradas ou para namoradas das quais já estamos fartos:
"O sexo não tem a mesma piada sem ti!"
Podem ter a certeza que a resposta é garantidamente gira...
Le Marquis
"O sexo não tem a mesma piada sem ti!"
Podem ter a certeza que a resposta é garantidamente gira...
Le Marquis
Sobre namoradas
Sempre fui um excelente namorado! Diria até que sou o namorado perfeito! Adapto-me a todo o tipo de situações, arranco-lhe sempre o sorriso ou a gargalhada no momento certo, consigo aguentar espartanamente uma tarde de compras no Amoreiras, consigo aguentar os desabafos intermináveis sobre como foi o dia dela com um sorriso, ou ainda aguentar telefonemas de mais de 10 minutos sem ser a falar de bola!
Contudo há um grande dilema feminino que não consigo resolver! Aquela parte das relações, já com algum tempo e com grande grau de intimidade em que qualquer resposta é sempre a errada!
Se digo sim, é uma má resposta!
Se respondo não, também não serve!
Se for talvez, ainda é pior!
Ajudem-me lá a resolver este imbróglio... Se fazem favor!
Merda para vocês, gajas que fornicam a cabeça a um gajo...
Le Marquis
Contudo há um grande dilema feminino que não consigo resolver! Aquela parte das relações, já com algum tempo e com grande grau de intimidade em que qualquer resposta é sempre a errada!
Se digo sim, é uma má resposta!
Se respondo não, também não serve!
Se for talvez, ainda é pior!
Ajudem-me lá a resolver este imbróglio... Se fazem favor!
Merda para vocês, gajas que fornicam a cabeça a um gajo...
Le Marquis
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