sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Ola Filipa, o meu nome preferido
Boa noite a todos, senhoras e senhores, meninos e meninas,
Caros amigos,
Após algum tempo porque será que estou de volta?
Serão várias as justificações, certamente. Em primeiro lugar, não me apetecia voltar só vendo o email carregado de comentários de gente anónima que desde o princípio foi avisada da nossa posição em relação a essa matéria.
Em seguida, de facto, quando via o blog com amigos sem me identifcar (Filipa, será que viste no meu computador?) estes riam-se à brava, mas nunca deixavam o acesso à má lingua de dizer que só podia ser um blog de gajos desesperados.
"Nem que seja pelo que dizem e quanto mais pelo numero de posts publicado" - comentavam com fulgor.
Ora, perante esta irrefutável argumentação decidi ausentar-me com dois objectivos: por um lado, ao não escrever,reduzir o rácio de posts/número de dias que o blog existe (neste momento temos 723 mensagens e aproximadamente o mesmo numero de dias) o que dá uma média de um post por dia, parecida com o número de vezes que voces vao ao messenger ou facebook por isso aí já estamos quites. Por outro, sacar umas gajas para também não ser nenhum ressabiado.
Pronto, neste segundo ponto limitei-me a ser igual a mim proprio e nao sacar nenhuma como é obvio.
Mas ainda em relação ao primeiro cumpre ainda levantar mais um ponto. O que mais me irrita nos repetitivos comentários não é dizerem sempre a mesma coisa. No fundo é, e isso deve ser culpa nossa pela forma como a aparência desta pagina na blogosfera, só lerem os posts que estão imediatamente visiveis e não se aperceberem de que há inumeros posts a sobre gajas e sobre senhoras mas também sobre gajos e em situações que todos os que lêem deveriam fazê-lo com um dignissimo sorriso pois, se relatamos, é porque provavelmente nos aconteceu também e vocês não são os únicos.
Isto é, este também é um blog que os autores se sabem rir de si próprios e que não se inserem na frase de T. S. Eliot que dizia: "Human kind can not bare too much reality". Secalhar deviamos todos aceitar mais e, sobretudo, ler as coisas até ao fim, ou neste caso, não começar do fim, mas sim do principio.
E hoje regresso, saio da toca, e ainda não é Verão, porque finalmente alguem diz o seu nome! E mesmo que fosse gorda, não havia mal nenhum. Os gordos são sábios, pacientes e porreiros.
Gostava também de saber o que é feito de outros, como o Bocage ou o Marquis.
É que acho que nem vale a pena tentar adivinhar. É óbvio que cairam na esparrela outra vez.
Contudo, desta vez voltei diferente. Não vou já zombá-los como um principiante.
Da próxima o idiota que se apaixona posso ser eu porque este blog não é nem nunca foi contra as gajas.
Sempre foi um trocadilho.
Como dizia Sacha Guitry: "Il faut être contre les femmes, c'est à dire: tout contre"
"Contre", em francês, quer dizer "contra", mas também "enconstado". "Sempre encostado".
Pode ser que seja desta que percebam.
Um abraço a todos os que nos seguem neste computador ou no outro,
Miguel EsteveZ Cardoso
Caros amigos,
Após algum tempo porque será que estou de volta?
Serão várias as justificações, certamente. Em primeiro lugar, não me apetecia voltar só vendo o email carregado de comentários de gente anónima que desde o princípio foi avisada da nossa posição em relação a essa matéria.
Em seguida, de facto, quando via o blog com amigos sem me identifcar (Filipa, será que viste no meu computador?) estes riam-se à brava, mas nunca deixavam o acesso à má lingua de dizer que só podia ser um blog de gajos desesperados.
"Nem que seja pelo que dizem e quanto mais pelo numero de posts publicado" - comentavam com fulgor.
Ora, perante esta irrefutável argumentação decidi ausentar-me com dois objectivos: por um lado, ao não escrever,reduzir o rácio de posts/número de dias que o blog existe (neste momento temos 723 mensagens e aproximadamente o mesmo numero de dias) o que dá uma média de um post por dia, parecida com o número de vezes que voces vao ao messenger ou facebook por isso aí já estamos quites. Por outro, sacar umas gajas para também não ser nenhum ressabiado.
Pronto, neste segundo ponto limitei-me a ser igual a mim proprio e nao sacar nenhuma como é obvio.
Mas ainda em relação ao primeiro cumpre ainda levantar mais um ponto. O que mais me irrita nos repetitivos comentários não é dizerem sempre a mesma coisa. No fundo é, e isso deve ser culpa nossa pela forma como a aparência desta pagina na blogosfera, só lerem os posts que estão imediatamente visiveis e não se aperceberem de que há inumeros posts a sobre gajas e sobre senhoras mas também sobre gajos e em situações que todos os que lêem deveriam fazê-lo com um dignissimo sorriso pois, se relatamos, é porque provavelmente nos aconteceu também e vocês não são os únicos.
Isto é, este também é um blog que os autores se sabem rir de si próprios e que não se inserem na frase de T. S. Eliot que dizia: "Human kind can not bare too much reality". Secalhar deviamos todos aceitar mais e, sobretudo, ler as coisas até ao fim, ou neste caso, não começar do fim, mas sim do principio.
E hoje regresso, saio da toca, e ainda não é Verão, porque finalmente alguem diz o seu nome! E mesmo que fosse gorda, não havia mal nenhum. Os gordos são sábios, pacientes e porreiros.
Gostava também de saber o que é feito de outros, como o Bocage ou o Marquis.
É que acho que nem vale a pena tentar adivinhar. É óbvio que cairam na esparrela outra vez.
Contudo, desta vez voltei diferente. Não vou já zombá-los como um principiante.
Da próxima o idiota que se apaixona posso ser eu porque este blog não é nem nunca foi contra as gajas.
Sempre foi um trocadilho.
Como dizia Sacha Guitry: "Il faut être contre les femmes, c'est à dire: tout contre"
"Contre", em francês, quer dizer "contra", mas também "enconstado". "Sempre encostado".
Pode ser que seja desta que percebam.
Um abraço a todos os que nos seguem neste computador ou no outro,
Miguel EsteveZ Cardoso
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3 comentários:
Venho apenas referir que talvez agora a Filipa não sinta tanta revolta pelos meus posts, se realmente perceber o objectivo de tudo isto.
Com tais... ia dizer críticas, mas seria errado, porque não critico nenhuma acção, apenas constato certas situações, que por vezes personifico na primeira pessoa; Mas como ia a dizer, com tais testemunhos apenas pretendo rir, fazer rir, e acima de tudo abrir os olhos "ao menino e à menina".
Porque acredito que para aprender não é preciso errar. Acredito, e para a Filipa que gosta de psicologia, na Aprendizagem Vicariante.
Apenas para concluir, Filipa, se leres de baixo para cima, ou seja desde a criação do blog até à actualidade, percebes isso.
ainda bem que voltaste. apesar de ser "gaja" (mas de me considerar, de facto, mais uma "senhora"), é com muito gosto que passo por cá, pelo menos uma vez por semana. tenho é pena que tantas das vossas histórias sobre "nós" sejam verdadeiras, e se repitam tantas vezes. espero que um dia destes encontres uma "diferente".
Bem... este blog é a loucurinha!! :D
Vou seguir com gosto!
Atenciosamente,
Senhora Jacinta
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