domingo, 17 de maio de 2009
Andamos, pois
Era Maio. A Primavera já ia quase a completar o seu segundo mês. Um gajo conhece uma gaja e começam a sair e a conhecer-se.
O tempo que passavam juntos era divertido e rapidamente apareceu o primeiro beijo algures num banco de jardim, daqueles cheios de caca de pombo ali para os lados da Estrela ou do Principe Real.
Numa dada quarta-feira, tarde livre de ambos na Faculdade, estiveram sozinhos em casa dele e aconteceu o aprofundar daqueles beijos iniciados umas semanas antes.
Terminada a sessão, e perto da Mãe dele chegar a casa, ele leva-a ao metro mais proximo para que ela regresse a casa.
No metro, enquanto esperam, os beijos continuam, assim como a vontade de não se largarem.
Finalmente, chega o metro.
Já com um pé dentro do metro, ela olha para trás e diz:
- Andamos, não andamos ? - com um sorriso e um toque no longo cabelo encaracolado
Ele fica surpreendido com a pergunta, pois não seria um tema a discutir imediatamente ali (as gajas são tramadas nestas merdas e sabem sempre fazer isto no momento em que têm de se ir imediatamente embora), mas responde bem:
- Andamos, andamos...
Ela entra no metro satisfeita com a resposta e este arranca.
Ele não tinha terminado:
- ...a malhar...
Diz-lhe adeus enquanto o metro desaparece no escuro da estação e manda uma mensagem a namorada a dizer que esteve a estudar a tarde toda.
adaptado da história de vida de um boss qualquer
O tempo que passavam juntos era divertido e rapidamente apareceu o primeiro beijo algures num banco de jardim, daqueles cheios de caca de pombo ali para os lados da Estrela ou do Principe Real.
Numa dada quarta-feira, tarde livre de ambos na Faculdade, estiveram sozinhos em casa dele e aconteceu o aprofundar daqueles beijos iniciados umas semanas antes.
Terminada a sessão, e perto da Mãe dele chegar a casa, ele leva-a ao metro mais proximo para que ela regresse a casa.
No metro, enquanto esperam, os beijos continuam, assim como a vontade de não se largarem.
Finalmente, chega o metro.
Já com um pé dentro do metro, ela olha para trás e diz:
- Andamos, não andamos ? - com um sorriso e um toque no longo cabelo encaracolado
Ele fica surpreendido com a pergunta, pois não seria um tema a discutir imediatamente ali (as gajas são tramadas nestas merdas e sabem sempre fazer isto no momento em que têm de se ir imediatamente embora), mas responde bem:
- Andamos, andamos...
Ela entra no metro satisfeita com a resposta e este arranca.
Ele não tinha terminado:
- ...a malhar...
Diz-lhe adeus enquanto o metro desaparece no escuro da estação e manda uma mensagem a namorada a dizer que esteve a estudar a tarde toda.
adaptado da história de vida de um boss qualquer
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1 comentário:
Não quero dizer nomes, nem dar a entender algo que n seja verdade, mas acho que conheço esse suposto boss
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