terça-feira, 13 de maio de 2008
Responder ou não responder, eis a questão
Bip Bip. Nova Mensgem. Aperto no estômago.
Ele era giro e interessante. Já se andavam a encontrar há uns dias. Era um pouco atrevido demais para o seu gosto.
Embora o atrevimento seja saudável, as mulheres nunca gostaram de atrevimento a mais. Fá-las sempre pensar que eles só as querem levar para a cama e não levá-las a jantar e ter com elas uma boa conversa.
A mensagem é simples, perguntando como correu o dia e se está interessada num novo encontro para essa noite.
Ao ler, ela sorri. Por novamente estar a ser perseguida.
No entanto, há um sentimento que a percorre: a dúvida.
"Respondo?"- questiona-se durante alguns minutos a fio, aproveitando para deixar a pessoa do outro lado do telemóvel a espera.
Ela gostava de estar com ele. Era simpático e divertido e já havia tido vontade de o beijar umas quantas vezes, nalguns momentos de silêncio.
A mensagem incluía uma pergunta. Como tal, sentia-se na obrigação de responder. Sabia que mais tarde dizer que não tinha saldo no telemóvel levava-o a não ter resposta e a deixá-lo desiludido com a sua infantilidade, que ela conhecia e não admitia.
Não responde logo. Opta por passar a ideia de que está ocupada e que não olha para o telemóvel a toda a hora.
Mas, na verdade, os traumas antigos é que são demasiado grandes.
Sem coragem de se apaixonar novamente, mesmo que venha a responder (o que fará, pois a mensagem inclui um convite e uma pergunta), já traçou o destino daquela relação que ainda nem teve tempo de começar.
Gostou daqueles dias e sentia um aperto no estômago cada vez que pensava ou falavam nele.
Mas não estava interessada.
A falta de confiança nos Homens ainda era maior do que a enorme falta de confiança nela própria.
Ele, compreensivelmente, não compreenderá a mudança de atitude da parte dela e o consequente afastamento.
Tinha pensado até, inconscientemente, pela dificuldade que estava a encontrar na conquista, que poderia ser desta que tinha uma relação séria.
Mas ele também tinha estado mal. Se queria mandar uma mensagem e ter uma prova, já devia saber que a maior prova do "interesse" é responderem-nos a uma mensagem nossa sem pontos de interrogação.
"Que totós são os gajos." - pensam elas neste momento.
"Que mentiroso é este Miguel Estevez Cardoso." - penso eu.
Ele era giro e interessante. Já se andavam a encontrar há uns dias. Era um pouco atrevido demais para o seu gosto.
Embora o atrevimento seja saudável, as mulheres nunca gostaram de atrevimento a mais. Fá-las sempre pensar que eles só as querem levar para a cama e não levá-las a jantar e ter com elas uma boa conversa.
A mensagem é simples, perguntando como correu o dia e se está interessada num novo encontro para essa noite.
Ao ler, ela sorri. Por novamente estar a ser perseguida.
No entanto, há um sentimento que a percorre: a dúvida.
"Respondo?"- questiona-se durante alguns minutos a fio, aproveitando para deixar a pessoa do outro lado do telemóvel a espera.
Ela gostava de estar com ele. Era simpático e divertido e já havia tido vontade de o beijar umas quantas vezes, nalguns momentos de silêncio.
A mensagem incluía uma pergunta. Como tal, sentia-se na obrigação de responder. Sabia que mais tarde dizer que não tinha saldo no telemóvel levava-o a não ter resposta e a deixá-lo desiludido com a sua infantilidade, que ela conhecia e não admitia.
Não responde logo. Opta por passar a ideia de que está ocupada e que não olha para o telemóvel a toda a hora.
Mas, na verdade, os traumas antigos é que são demasiado grandes.
Sem coragem de se apaixonar novamente, mesmo que venha a responder (o que fará, pois a mensagem inclui um convite e uma pergunta), já traçou o destino daquela relação que ainda nem teve tempo de começar.
Gostou daqueles dias e sentia um aperto no estômago cada vez que pensava ou falavam nele.
Mas não estava interessada.
A falta de confiança nos Homens ainda era maior do que a enorme falta de confiança nela própria.
Ele, compreensivelmente, não compreenderá a mudança de atitude da parte dela e o consequente afastamento.
Tinha pensado até, inconscientemente, pela dificuldade que estava a encontrar na conquista, que poderia ser desta que tinha uma relação séria.
Mas ele também tinha estado mal. Se queria mandar uma mensagem e ter uma prova, já devia saber que a maior prova do "interesse" é responderem-nos a uma mensagem nossa sem pontos de interrogação.
"Que totós são os gajos." - pensam elas neste momento.
"Que mentiroso é este Miguel Estevez Cardoso." - penso eu.
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5 comentários:
qdo se gosta ninguem é toto nem mentiroso, é tudo indeciso e cheio de esqueletos no armário!!!
Qdo não se gosta, sao totos e mentirosos (eles e elas), e limitam-se a acrescentar esqueletos ao armário!!!
Uns dias uns, outros dias outros, nem sempre na mó de cima nem sempre na mó de baixo!!!!
A diferença é o gostar.
Bjs
"Tinha pensado até, inconscientemente, pela dificuldade que estava a encontrar na conquista, que poderia ser desta que tinha uma relação séria."
É a dificuldade da conquista que determina se é sério ou não?
opah gostei do comentário da marta.
se bem porque eu fiquei um bocado no comment com este post. que raio de post para um blog pseudo-contra as gajas?!!!lool (desconfio...)
A palavra "incoscientemente" esta mesmo ali bem metida, nao esta?
Está sim sr...até porque há muito gajo a quem a palavra inconscientemente assenta que nem uma luva!!:D
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